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07 dezembro 2012

Afinal pra que serve a música?






Sabe aquela pessoa que diz que não gosta de chocolate? Então quando eu escuto algo do tipo, eu acho praticamente surreal, agora imagina uma pessoa que diz que não gosta de música? É praticamente a mesma coisa que dizer que não gosta de comida, ou de sexo. Mentira? Não! É a mais pura verdade.



O produtor Daniel Levitin (professor da McGill University) resolveu tentar responder:  “Afinal a música serve para quê?”.

No seu livro “This Is Your Brain On Music”(Esse é o Seu Cérebro Com a Música, não há versão em português), ele explica que de fato a música funciona no cérebro de uma forma muito parecida com a comida e o sexo – e assim como eles, de muita utilidade.

As pesquisas mostram por exemplo, que o cérebro entende a música só não como um desvio emocional, mas também como uma forma de movimento e atividade.





AFRODISÍACO

De todos os estilos musicais, há indícios de que o rock é o que tem mais apelo sexual. “Se as mulheres pudessem, engravidariam dos astros de rock”, ele explica.



ANTIDEPRESSIVO

Som é um fenômeno psicológico. As canções ativam o lobo frontal, produzem dopamina e atuam no cerebelo, que é capaz de se sincronizar no ritmo da música – o que provoca prazer.



O pesquisador teve ajuda do presidente do departamento de piano da McGill, Thomas Plaunt, que tocou partes de várias peças de Chopin em um piano com sensores embaixo de cada tecla, que gravavam quanto tempo ele segurava e quão intenso ele apertava cada nota. Os dados foram úteis porque os músicos raramente tocam exatamente do jeito que a música foi escrita na partitura, já que acrescentam interpretação e personalidade.



Estes dados viraram uma planta, a partir da qual um computador calculou a média de volume e duração de cada nota tocada. Os pesquisadores criaram uma versão mecânica com esses dados para que a música fosse tocada toda vez da mesma forma, uma outra versão com 50% entre a média mecânica e a original e versões 25%, 75%, 125% e até 150% manipulando esses dados.

As versões foram ouvidas aleatoriamente para saber quais seriam consideradas mais emocionantes. Músicos e leigos classificaram a performance original do pianista como mais emocionante, ao contrário da versão mecânica, considerada menos tocante.






Até  mais.

Fonte: o Globo/ Superinteressante.
 

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